Sobrevivendo à realidade

domingo, 19 de dezembro de 2010 · 9 comentários



    
 Tempos modernos. Pós-modernidade. Tudo que as pessoas fazem é condicionado a uma dependência jamais vista – [é preciso que o mundo veja, é preciso que se midiatize]. Um foco na observação social vaticina olhares diferentes sobre coisas iguais [claro, é a manutenção da individualidade], ao ponto que as desigualdades parecem invisíveis a quem pode, de fato, intervir nelas. Há um abalo interno em cada criatura. Há uma bomba-relógio armada nos corações. Há um resquício de humanidade na humanidade.
  
    Ainda existem possibilidades de facilitar as coisas, de tornar o [mundo] mais suportável e menos desigual. Enquanto isso não acontece [o que parece ser mais provável], busca-se alternativas alienantes, das químicas às abstrações ideologicamente produzidas nas 'usinas de esperança', sempre visando tornar suportável uma existência talvez insatisfatória. Não existe um veredicto absoluto sobre as questões da vida e sobre a essência da realidade. Continua-se a pensar. A existir. A sobreviver.



[imagem: google]


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Espaço de conteúdo [basicamente] acadêmico. Ainda em construção, este blog publica textos entregues em trabalhos da faculdade, além de pensamentos e comentários do próprio autor. A intenção é justamente essa: que você leia e critique. Que você goste ou não. Dividem a responsabilidade comigo os que comentam neste espaço.

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