Prosinha Passável

sábado, 2 de janeiro de 2010 ·






Que toada soa ao longe,
Audível, ardente, que chega pra gente
Traz consigo os acordes de quem?
Da noite, da névoa, da escuridade...
Ao candongueiro segue a batida
Que retrata a chegada e a ida
De um dedilhado que espelha o choro.
O choro, o samba, a bossa
A bossa que traz o choro, que rega a alma.
O choro que encontra a bossa chegando
O samba que chora, na bossa que chega
Saudade que o dedilhado denuncia
Anuncia a chegada do vento, de outras paragens
De outras viagens, de outras e outras...
De outras palhetas, outras pestanas
Outras deixas, novas letras
Dissonância entrelaçada ao puro
Ouvidos sensíveis, navegantes, viajantes...
Guardam consigo os acordes de quem?
Da noite, da névoa, da escuridade...
Ao candongueiro segue a batida
Que retrata a chegada e a ida
De um dedilhado que espelha o choro.
Chora meu peito
Samba minha saudade
Bossa minha vida
No samba da história
No choro da distância
Na bossa da vida.

Chora meu peito
Samba minha saudade
Bossa. Minha vida.














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responsabilidade

Espaço de conteúdo [basicamente] acadêmico. Ainda em construção, este blog publica textos entregues em trabalhos da faculdade, além de pensamentos e comentários do próprio autor. A intenção é justamente essa: que você leia e critique. Que você goste ou não. Dividem a responsabilidade comigo os que comentam neste espaço.

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