Mídia social dá poder ao cliente

segunda-feira, 2 de novembro de 2009 ·

O impossível controle da informação




A mídia espontânea é extremamente poderosa. É inquestionável a soberania dos veículos eletrônicos. Um exemplo, onde os números são claros: Susan Boyle, uma irlandesa quarentona anônima, solteira, que passou a vida cuidando da mãe – que faleceu há pouco tempo, já teve seu link no youtube acessado por mais de 30.000.000 de internautas. Até agora. Isso porque ela participou de um programa musical na Inglaterra, que, evidentemente, soube fazer o jogo imagem-talento muito bem. E o fato de a imagem não ser tão proporcional ao talento, gerou uma bela audiência.

Esse é apenas um exemplo. Não precisa ir mais longe para comprovar o poder da net. É só você buscar na memória. Tem algum fato lá que comprova isso, não é? Logo, as empresas também sabem isso. E sabem também que não é nada interessante terem seu nome comprometido. Ainda mais se caírem na net. Aí o estopim detona. Então, é mais interessante investir na qualidade dos serviços, trabalhar na promoção de uma imagem sólida no mercado, desenvolver uma comunicação mais eficiente com os stakeholders, com seu quadro funcional principalmente.

É evidente a necessidade de comunicação com os funcionários. Mostra mais uma preocupação com possíveis resultados negativos do que propriamente com a busca de melhores resultados. Mas a busca por melhores resultados também é evidente.

Logo a palavra-chave também é poder. O cliente pode. Ele consegue. A imagem de uma empresa pode ser atingida por um comentário de blog! (claro, há que se considerar a posição e credibilidade ocupada pelo blog, entre outros fatores) Mas o fato é que não é preciso ter tanto poder assim, para mexer com o poder de uma empresa. Logo, é inteligente, por parte da empresa, se utilizar esse veículo, também, para promover sua comunicação. Os profissionais de comunicação também precisam estar atentos aos sites de relacionamento a todas as outras modalidades de mídia social.

Logo, é contraproducente, por parte da empresa, prescindir do bom senso e do respeito aos funcionários, clientes e fornecedores e ao público em geral. Pois a informação tem um peso. Ela nasce em algum ponto.  O difícil é determinar esse ponto, hoje em dia. E não dá pra eliminar o ponto. Caso o pior aconteça, em última análise, é necessário desmenti-lo.

1 comentários:

Adriana Riess Karnal disse...
7 de novembro de 2009 às 02:21  

Você tem razão, o poder da internet é imenso. O caso da Susan Boyle é um grande exemplo...as empresas já perceberam isso e têm cada vez mais investindo nessa mídia...e sim, para nós , clientes, é um ganho poder contar com essa ferramenta.Gostei de seu texto acho que como exercício de escrita para nós que gostamos de escrever, o blog é maravilhoso!


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Espaço de conteúdo [basicamente] acadêmico. Ainda em construção, este blog publica textos entregues em trabalhos da faculdade, além de pensamentos e comentários do próprio autor. A intenção é justamente essa: que você leia e critique. Que você goste ou não. Dividem a responsabilidade comigo os que comentam neste espaço.

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By Ferramentas Blog