A insatisfação dos futuros jornalistas brasileiros é tão perceptível quanto a presença da injustiça nos camarotes, conclaves e bastidores do belo cenário político que se instaurou nessa nossa ainda "Ilha de Vera Cruz". Basta dirigir a qualquer estudante de comunicação a mesma pergunta que alguns repórteres "desavisados" fazem ao parente de uma vítima de desatre: "Como você se sente?". É desnecessário um elevado espírito crítico, ou conhecimento filosófico, para imaginar a resposta. É isso.
Mesmo insatisfeita com o tremendo achincalhamento sofrido pelos jornalistas brasileiros - e por ela mesma - a estudante de jornalismo Mariana Donato (Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora - CES/JF) se mantém firme em suas convicções. "Sempre quis fazer jornalismo. E sempre pensei que, para informar, é preciso informar direito. Fazer o curso de Comunicação é investir em mim, é investir na qualidade da informação", destaca a acadêmica.
Rosto Vermelho
É um sinal de acanhamento, timidez e/ou vergonha. Isso mesmo. E é disso que alguns poderosos do mercado da comunicação brasileira precisam. O problema é que eles ficam com as bochechas vermelhas de tantos churrascos que realizam. Só festa. Vergonha na cara, nada. Questiona-se, sinceramente, a lisura dos processos de aprovação de qualquer medida que parta de qualquer dos poderes deste país. A boa ética há de suscitar a necessidade da quebra de sigilo bancário de todos os "Ministros" desse STF que aprovaram a não-brigatoriedade. E fazer uma posterior comparação com os vencimentos e rendimentos dos outros Ministros que não participaram dessa chacina moral. "É vergonhosa a atitude do STF. Fico triste por um ato tão inconsequente. Mas acredito na força da nossa competência e preparação profissional", lembra a também estudante de jornalismo Daniella Brum (CES/JF). Fazendo coro com Daniella, a universitária Aline Novaes (CES/JF) descreve um pouco sua visão de curso. "A relação teórico-prática valida o curso que faço. Na faculdade, temos um direcionamento curriular do jornalismo. Esse direcionamento acrescenta, ajuda, prepara e capacita o profissional", ressalta Aline.
O mundo não acabou (Ainda)
Mas ainda há esperança. O senador Geraldo Mesquita (PMDB/AC) manifestou apoio à proposta de emenda constitucional (PEC 33/09), que torna novamente obrigatório um diploma específico da profisão de jornalista. Embora inicialmente tenha apoiado a decisão do STF que derrubou a obrigatoriedade do diploma, o senador disse que mudou de ideia. "Essa situação precisa ser rediscutida. Precisamos introduzir no ordenamento jurídico mais uma vez a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão, ressalvada todas as situações", disse Mesquita. de acordo com o texto da PEC, especialistas de outras áreas são autorizados [pemanecem autorizados/grifo nosso] a atuarem na condição de colaboradores e aqueles qe já possuirem registro profissional na área, mesmo sem ter o diploma, poderão continuar a exercer o jornalismo". Precisa ser jurista para tal intuição? É preciso dominar as ciências jurídicas para recorrer a um raciocínio tão óbvio?
A resposta é sua, prezado internauta.
A PEC 33/09 foi apresentada pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE) logo após a decisão do STF e é relatada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) pelo senador Inácio Arruda (PCdoB/CE). Será que isso não faz parte de um plano maior, talvez o presságio de um futuro amordaçamento da classe profissional que trouxe luz ao conhecimento social?
A resposta é sua, prezado internauta.
confira aí...
www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=94787&codAplicativo=2
www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=94626&codAplicativo=2
http://www.jornalistasdiplomados.blogspot.com/
www.diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=26794&modulo=966
e tantos outros...
O mundo não acabou (Ainda)
Mas ainda há esperança. O senador Geraldo Mesquita (PMDB/AC) manifestou apoio à proposta de emenda constitucional (PEC 33/09), que torna novamente obrigatório um diploma específico da profisão de jornalista. Embora inicialmente tenha apoiado a decisão do STF que derrubou a obrigatoriedade do diploma, o senador disse que mudou de ideia. "Essa situação precisa ser rediscutida. Precisamos introduzir no ordenamento jurídico mais uma vez a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão, ressalvada todas as situações", disse Mesquita. de acordo com o texto da PEC, especialistas de outras áreas são autorizados [pemanecem autorizados/grifo nosso] a atuarem na condição de colaboradores e aqueles qe já possuirem registro profissional na área, mesmo sem ter o diploma, poderão continuar a exercer o jornalismo". Precisa ser jurista para tal intuição? É preciso dominar as ciências jurídicas para recorrer a um raciocínio tão óbvio?
A resposta é sua, prezado internauta.
A PEC 33/09 foi apresentada pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE) logo após a decisão do STF e é relatada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) pelo senador Inácio Arruda (PCdoB/CE). Será que isso não faz parte de um plano maior, talvez o presságio de um futuro amordaçamento da classe profissional que trouxe luz ao conhecimento social?
A resposta é sua, prezado internauta.
[fonte//apoio-agência senado.gov]
confira aí...
www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=94787&codAplicativo=2
www.senado.gov.br/agencia/verNoticia.aspx?codNoticia=94626&codAplicativo=2
http://www.jornalistasdiplomados.blogspot.com/
www.diariodonordeste.globo.com/noticia.asp?codigo=26794&modulo=966
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2 comentários:
gostei de seu blog, acho importante esse papel de blog-denúncia.
Segundo o pensador Cubano José Marti devemos ser culto para ser livre, por que a sabedoria é sinônimo de luz, de liberdade. O profissional de Jornalismo (me refiro ao FORMADO, que estudou e se preparou para tal) é uma ameaça para os governantes que querem cada vez mais que continuemos dentro de "Cavernas" sem ver e sem ser luz através do conhecimento.
Essa atitude dos governantes, apoiando o exercício do jornalismo por qualquer profissional de outras áreas, é mais uma VERGONHA para o país!
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